Foram apenas 1 final de semana, 2 tardes para a assistente social nos dizer que não precisaríamos entregar a Maria Eduarda no Abrigo. Entraríamos com o pedido de guarda e a decisão do juiz. A audiência já tinha sido marcada para 10 de dezembro em Itapoá.
Assim sucederam-se os dias até a chegada da audiência que foi marcada em Itapoá. Eu estava um pouco nervosa, afinal nunca tinha passado por isso antes, estar na frente de um juiz e tal. Chegamos lá, a Rejane fez o pedido de guarda da Maria Eduarda e levou pro juiz. Ficamos uma tarde inteira esperando o juiz nos chamar para fazer a audiência. Até que de repente ela nos ligou e fomos pro Forum. Na sala estavam o Juiz, a Promotora, eu e o Diego. Pelo fato da Maria Eduarda ter um histórico complicado, triste, eles foram bem cautelosos, desconfiados, medrosos de não acertar nessa adoção. Mas a gente sabe que essa criança estava guardada pra nós no dia que conhecemos ela e não haveria possibilidade de dar errado. Mas pra essas pessoas que não estão dentro da gente é difícil eu sei. Não gosto dessas situações e espero não passar novamente. Saímos de lá com a guarda provisória da nossa menina, com uma cópia do processo dela que acabei lendo na volta pra casa e entendí muita coisa e fiquei sem entender muitas outras. Não sei nem o que criticar à essas pessoas que adotaram a Maria Eduarda e a devolveram, porque elas estão num nível de evolução tão pequeno, tão atrasado que terão de voltar muitas vidas para aprender a cuidar de suas vidas e a de outras, principalmente quando essas outras são filhos, são bençãos de Deus, gerados com o amor entre duas pessoas.
E está no papel o que há algum tempo já estava em nosso coração... Maria Eduarda é a nossa filha tão desejada e esperada. Um presente de Deus!!!
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